Imprensa Estudantil de Coimbra - Vol. I

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Editora: Imprensa da Universidade Coimbra
Ano: 2006
Nº Páginas: 410
Peso: 0 Kg
Dimensões: mm
ISBN: 9789728704520
Categoria(s) Comunicação , Comunicação
Disponibilidade: Em Stock
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O século XIX foi, em Portugal, um grande século de cultura. A testemunhá-lo estão não só as noções de «Instrução Pública» e de «Instrução Popular», mas também a afirmação e o desenvolvimento da imprensa. Daí o epíteto de «século do periodismo» ou «século dos jornais», para caracterizar o tempo de oitocentos.
Como realidade social e consciente da intuição do espírito dos tempos, a Academia de Coimbra (incluem-se aqui os estudantes universitários e os dos outros níveis de ensino) é portadora de vivências e concepções culturais que se desenvolvem à margem da Universidade e do estudo, mas que passam por práticas múltiplas como, por exemplo, a criação de jornais e revistas e pela discussão de temas literários, filosóficos, religiosos, sociais, históricos, políticos, económicos, científicos, educativos e artísticos. Para além destas temáticas, a exercitação, também, de uma cultura de carácter satírico e humorístico, de timbre acentuadamente coimbrão, nas críticas desenvolvidas a colegas, a personalidades e situações do meio envolvente e, por fim, a divulgação de uma sabedoria de cariz mais prático e utilitário, para uma maior ilustração do público leitor. Estes jovens viram nos jornais e nas revistas os meios mais eficazes para fazerem passar as suas mensagens.
Em A imprensa estudantil coimbrã. Repertório analítico (século XIX) procura-se não só registar os diversos periódicos que a Academia de Coimbra criou, desde 1821 até 1900, mas também transmitir aquelas mensagens, através de uma análise aos periódicos. Neste sentido, para cada publicação foi elaborada uma ficha, onde se apontam os títulos, os subtítulos, se os houver, os nomes dos seus responsáveis, dos colaboradores e as suas características técnicas. Sempre que referido, dá-se conta, igualmente, dos objectivos ou do programa que presidiu à criação de cada jornal ou revista. E, finalmente, em termos sintéticos, fazemos o elenco dos conteúdos de cada publicação.
Conscientes da renovação conceptual e metodológica que a história vem operando e não desconhecendo que a imprensa, pela sua própria natureza, é, simultaneamente, uma preciosa fonte de informação, de intervenção e de animação, julgamos deixar aqui um instrumento de referência para investigadores e estudiosos.