«Não se pode parar o progresso», dizia-se antigamente. Mas talvez ele pare sòzinho! A origem da crise profunda que o Ocidente sofre hoje não deverá ser procurada no esgotamento da inovação tecnológica? Quando se compara a situação actual com as predições entusiastas dos futurólogos dos anos 60,e quando se faz um balanço objectivo do desenvolvimento técnico, mesmo nos seus domínios «de ponta» (a informática, a astronáutica, a saúde),impõe-se a verificação do insucesso: uma inteligência artificial renitente, a colonização adiada da Lua e dos planetas, o retorno das epidemias incuráveis, o ambiente poluído pelas matérias milagrosas.
Em contrapartida,as tecnologias do passado voltam a fazer carreira e alimentam novas indústrias florescentes: o comboio (o TGV),os alimentos,as terapêuticas e os materiais naturais,e por aí em diante.
Este livro pretende demonstrar que,à semelhança de outras no passado,a nossa civilização acabou de entrar no seu declínio,na perspectiva do progresso,e que esta viragem é visível na recuperação das técnicas antigas face ao aparente beco da inovação.
Alimentada de exemplos detalhados,retirados de todos os domíninos da tecnologia e apoiada numa visão histórica a longo prazo,esta análise lúcida do nosso futuro é talvez a única que nos pode dar dele um domínio relativo.
Jean Gimpel é historiador das técnicas e autor de numerosos trabalhos,consagrados em particular à Idade Média,revelando nesta obra um conhecimento igualmente profundo das ciências.
Fim do Futuro, O
Autor(s)
Jean Gimpel
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Editora:
Inquérito
Ano:
1993
Nº Páginas:
188
Peso:
0.240 Kg
Dimensões:
210x140x10 mm
ISBN:
5603121195058
Categoria(s)
Ciência Política
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Disponibilidade:
Em Stock