António de Almeida Santos, conhecido parlamentar político e homem público, apresenta-nos neste volume de intervenções na assembleia da República o seu pensamento sobre numerosas questões políticas e cívicas com a sagacidade de análise a que nos habituou.
«Olho para a vida que deixei pelo caminho e no mais do tempo vejo-me sentado à secretária de pena na mão.(...)Quando fui chamado ao primeiro governo provisório, após Abril, trouxe já comigo o calo monumental que uso no dedo médio da mão direita e a desenvoltura de um viciado no uso da pena. Foi o tempo em que me fiz legislador.(...)Findos os ministérios,(...) foi o Parlamento. Quantas intervenções!
(...) Nem todas terão sido más. Devo à bondade das pessoas o estímulo de alguns elogios. Estimulado por eles, fui publicando em livros as intervenções que em meu juízo não mereciam a condenação ao esquecimento. Um pequeno escândalo editorial, num país onde a tradição não é essa.(...)
«Colho uma íntima satisfação deste meu pendor para não silenciar discordâncias políticas e éticas. O melhor que retirei da vida foram inconformidades e combates. Para mim, viver é ser livre. E a liberdade não tem sentido sem um apurado sentido crítico.»
Neste sexto volume de intervenções, Almeida Santos caracteriza, de forma irónica e inteligente, os aspectos mais polémicos e controversos do período dito do «cavaquismo».
Até Que a Pena Me Doa...
Autor(s)
António de Almeida Santos
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Consultar Condições
Editora:
Publicações Europa-América
Ano:
1995
Nº Páginas:
316
Peso:
0.340 Kg
Dimensões:
210x140x15 mm
ISBN:
5601072042841
Categoria(s)
Ciência Política
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Disponibilidade:
Em Stock