Guerras Que já aí Estão e as Que nos Esperam, As

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Editora: Publicações Europa-América
Ano: 2009
Nº Páginas: 375
Peso: 0.590 Kg
Dimensões: 230x155x20 mm
ISBN: 5601072043213
Categoria(s) Ciência Política
Disponibilidade: Em Stock
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Neste novo livro, o general Loureiro dos Santos responde e adverte para as questões que se levantam com a alteração, em curso, da ordem internacional unipolar.
«Desde há alguns anos, vivemos um período de transição acelerada para um futuro incerto e perigoso. No qual, as dificuldades para o Ocidente, muito particularmente para Portugal, serão bastante expressivas», adverte o general no Prólogo do seu livro.
«A crise económica e financeira […] veio (e está) a confirmar a tendência para o aumento do poder das potências emergentes e reemergentes e transformou-se num acelerador das mudanças em curso.
»Em toda a História mundial não se conhece uma alteração das relações de forças global em tão curto período.»
No quadro geopolítico configura-se o surgimento das Ilhas de Poder Global (EUA, China, Índia, Rússia e Brasil), dos Ilhéus de Poder Global (médias potências) e dos Quase Ilhéus, num Mundo em transição onde os recursos estratégicos estão cada vez mais espartilhados e os estados cada vez mais fragilizados.
O Irão surge com um novo fôlego e ganha preponderância.
A Rússia «renasce» e tenta controlar o Cáucaso.
Todos os actores tentam reposicionar-se em face de uma nova ordem mundial. E Portugal? Como actua no teatro de operações internacional e internamente?
Tem uma Lei da Defesa Nacional com muitas insuficiências.
Assina um Tratado de Lisboa que favorece mais as ambições de Madrid que as de Lisboa.
Tem um projecto de TGV que também favorece mais Madrid do que Lisboa.
Tem uns Serviços de Informações com falta de margem de manobra.
Duplicação e desperdícios de meios com a falta de articulação entre as Forças Armadas e as Forças de Segurança Interna.
As Forças Armadas têm falta de armas e equipamentos adequados.
Verificam-se retrocessos nos direitos sociais dos militares, com um aumento do sentimento de injustiça daqueles que servem o País nas fileiras, achando que são maltratados e desconsiderados pelos responsáveis políticos.
Com a posição central de Portugal face ao Atlântico (Oeste), Espanha (Leste) e território africano (Sul) e o seu papel preponderante na CPLP e na possível articulação da segurança e defesa da região do Atlântico (médio/Sul), é urgente repensarmos o papel das nossas Forças Armadas e, de algum modo, recolocá-las na primeira linha dos interesses nacionais. No fundo, fazer jus aos "absolutamente portugueses".