O problema principal tratado neste texto é o de saber se a extraterritorialidade no domínio da proteção de dados pessoais é ou não meramente simbólica. Para isso investiga-se o conceito de extraterritorialidade e identificam-se as suas manifestações no regime geral de proteção de dados pessoais da União Europeia. Depois, procura-se saber se essas manifestações são instrumentos adequados e eficazes para prosseguir os interesses que se propõem. Este problema não é meramente teórico porque tanto as autoridades de controlo como até o próprio legisla - dor, na avaliação de impacto do RGPD, confessam dificuldades em garantir a proteção do titular em relação a tratamentos de dados pessoais total ou parcialmente realizados no estrangeiro. Apesar deste diagnóstico, salvo algumas exceções, não tem havido um esforço institucional ou académico para encontrar soluções. Por isso, o contributo principal deste texto está justamente aí: num diagnóstico sistematizado das dificuldades colocadas pela extraterritorialidade e na discussão de soluções. Graça Canto Moniz é Professora Auxiliar na Faculdade de Direito da Universidade Lusófona de Lisboa. Concluiu o doutoramento em 2019, em Direito Público, na área da Proteção de Dados Pessoais. Foi investigadora visitante na Universidade de Georgetown (EUA), em 2016, e na Universidade de Tilburg (Holanda), em 2017. É Head of Privacy da FUTURA e em 2022 concluiu o MBA do INSEAD. Faz parte da lista de peritos que presta apoio ao Comité Europeu de Proteção de Dados.
Extraterritorialidade do Regime Geral de Proteção de Dados Pessoais da União Europeia
Autor(s)
Graça Canto Moniz
21.90€ 19.71€ -10%
Editora:
Petrony Editora
Ano:
2022
Nº Páginas:
376
Peso:
0.560 Kg
Dimensões:
230x160x17 mm
ISBN:
9789726853244
Categoria(s)
Direito da União Europeia
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Disponibilidade:
Em Stock