Palácio de Belém - Português

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Editora: Inquérito
Ano: 1985
Nº Páginas: 141
Peso: 0.880 Kg
Dimensões: 290x205x17 mm
ISBN: 5603121001069
Categoria(s) Ciência Política
Disponibilidade: Em Stock
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O Leitor sabe onde estava o Rei D. José no dia do terremoto de 1755? E onde ficou a viver depois desta tragédia? E sabe em que cais embarcaram os jesuítas quando foram expulsos pelo Marquês , onde embarcou a Corte portuguesa para o Rio de Janeiro e onde desembarcou D. Miguel quando veio do exílio, no meio de um trovão de vivas, um desespero de gritos, um dilúvio de flores, bandeiras, colchas, foguetes? E sabe onde se estalou D. Carlos depois do casamento com D. Amélia? E em que salão pintaram os príncipes muitos dos seus quadros?
E o que fazia o presidente Bernardino Machado depois de se levantar? E onde esteve exposto ao público o cadáver embalsamado de Sidónio Pais? E o que comia Teixeira Gomes quando veio de Londres? E em que dias da semana se reuniam Carmona, Craveiro Lopes e Américo Tomás com Oliveira Salazar?
Este livro conta esta e outras histórias.
Ele não é exactamente um livro de História - embora a investigação que lhe deu origem tenha demorado dois longos anos.
Também não é exactamente um romance- embora a técnica que se utiliza para descrever personagens, ambientes e acontecimentos, recorde por vezes a linguagem da ficção.
Neste volume, depois de se apresentar o Palácio de Belém - com os seus salões, os seus jardins e as suas zonas privadas - conta-se a história que teve lugar entre suas paredes: desde o longínquo século XVI, no tempo em que o palácio era habitado por um fidalgo poeta, até à actualidade, passando pelos reis e presidentes que utilizaram como sua morada ou simplesmente lá deram festas, bailes e recepções.
Mas este livro não fala só do Palácio de Belém e das alterações que nele ocorreram ao longo de mais de três séculos. Fala-se também da zona envolvente - onde antes o Tejo avançava até metade da praça fronteira e onde existia um cais de pedra no local onde está implantada a estátua de Afonso de Albuquerque.
E fala-se ainda de outros palácios - sempre que a sua história se cruza com a do Palácio de Belém.
O leitor sabe, por exemplo que bolandas sofreu a Corte desde que o terramoto destruiu o seu Paço da Ribeira?