Alcibíades I e II

Autor(s) Platão

4.90 4.41 -10%

Editora: Inquérito
Ano: 1969
Nº Páginas: 129
Peso: 0.080 Kg
Dimensões: 180x110x10 mm
ISBN: 5603121181167
Categoria(s) Filosofia
Disponibilidade: Em Stock
Adicionar ao Carrinho

O diálogo Alcibíades Primeiro, assim designado não porque seja anterior ao segundo, mas por se lhe antepor em importância e mérito, é um esboço do grande quadro que viria a ser A República.
A política foi sempre uma das grandes preocupações de Platão, que está convencido de que a felicidade das cidades, como a dos indivíduos, depende da virtude e, como a virtude se confunde com a ciência, por esta se deve guiar o homem de Estado.
Ora, sendo o conhecimento de si próprio o princípio da ciência, é o conhecimento de si próprio que o homem de estado tem de procurar antes de tudo. Em suma, a política depende da ciência e da moral e os verdadeiros políticos são aqueles que possuem a ciência, ou seja, os filósofos, como Platão afirmará mais tarde n'A República.
No Alcibíades Segundo, o autor apresenta-nos Sócrates dialogando com o jovem Alcibíades no momento em que este se dirige ao templo para orar. Sócrates demonstra-lhe que se vai expor a um grave perigo, pois pode pedir aos deuses males pensando que pede bens. Antes de orar, há, portanto, que conhecer o que se deve dizer ou fazer, isto é, o que é bom é útil. É este conhecimento que Alcibíades tem de adquirir, para poder orar correctamente.