O diálogo Alcibíades Primeiro, assim designado não porque seja anterior ao segundo, mas por se lhe antepor em importância e mérito, é um esboço do grande quadro que viria a ser A República.
A política foi sempre uma das grandes preocupações de Platão, que está convencido de que a felicidade das cidades, como a dos indivíduos, depende da virtude e, como a virtude se confunde com a ciência, por esta se deve guiar o homem de Estado.
Ora, sendo o conhecimento de si próprio o princípio da ciência, é o conhecimento de si próprio que o homem de estado tem de procurar antes de tudo. Em suma, a política depende da ciência e da moral e os verdadeiros políticos são aqueles que possuem a ciência, ou seja, os filósofos, como Platão afirmará mais tarde n'A República.
No Alcibíades Segundo, o autor apresenta-nos Sócrates dialogando com o jovem Alcibíades no momento em que este se dirige ao templo para orar. Sócrates demonstra-lhe que se vai expor a um grave perigo, pois pode pedir aos deuses males pensando que pede bens. Antes de orar, há, portanto, que conhecer o que se deve dizer ou fazer, isto é, o que é bom é útil. É este conhecimento que Alcibíades tem de adquirir, para poder orar correctamente.
Alcibíades I e II
Autor(s)
Platão
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Editora:
Inquérito
Ano:
1969
Nº Páginas:
129
Peso:
0.080 Kg
Dimensões:
180x110x10 mm
ISBN:
5603121181167
Categoria(s)
Filosofia
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Disponibilidade:
Em Stock