Falsos D. Sebastião, Os

Autor(s) Miguel D'Antas

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Editora: Heuris
Ano: 1988
Nº Páginas: 268
Peso: 0 Kg
Dimensões: mm
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Categoria(s) Literatura e Estudos Literários
Disponibilidade: Indisponível
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Quem foram os primeiros que, aproveitando-se do mito do Encoberto, desaparecido em Marrocos, surgiram na falsa pele do Rei regressado de Alcácer Quibir?

O rei morreu. Nos campos de Alcácer, depois da longa marcha de Arzila, penetrando progressivamente nos plainos do interior marroquino, ao encontro das hostes do xarifado de Fez. A batalha decorreu nas margens do Ouad Maghazen. Batalha fatídica. Na sangrenta refrega, D. Sebastião perdeu-se e perdeu-se a independência portuguesa. Nasceu o mito, aquele mito que Verdi soube captar nas árias de Nabucco - o que prova ser o irredentismo um valor universal. Entre nós chamou-se sebastianismo. O rei, a esperança, não morrem enquanto o povo acreditar. Explorando a crendice, alguns vestiram-lhe a pele e apresentaram-se como D. Sebastião regressado de Alcácer. A coroa castelhana não lhes perdoou. Dizia o poeta Tomás Vieira - "Não se poder ser Jesus sem se morrer na cruz."