O Moinho à beira do Rio é sem dúvida uma obra-prima de ternura, de exactidão, em que um certo realismo, pessimista, é verdade, aparece largamente compensado pela generosa emoção que acompanha cada uma das suas páginas.
O drama de dois corações fraternais que, apesar do amor que os une, se vêem separados, mau grado seu, por diferenças temperamentais aparentemente inultrapassáveis é-nos pintado por George Eliot com a mestria extraordinária que fez desta sua obra uma obra verdadeiramente imortal.
E o leitor que tenha lido o vol. I não terá certamente deixado de concordar com o crítico que afirma não haver na história do romance universal páginas em que se encontre uma tão realista e patética análise dos sofrimentos duma criança como aquelas que George Eliot dedicou à pequena Maggie.
A separação entre ela e Tom, seu irmão, continua vida fora, agravada agora pelos conflitos nascidos dos deveres sociais e das aventuras sentimentais que persistem em opô-lo um ao outro.
Mas Também neste caso se verificou que o amor é mais forte do que a morte.
E, perante a morte tudo o mais ficou esquecido, para apenas surgir a ternura antiga que os uniu no abraço em que foram encontrados após a catástrofe da inundação.
Moinho à Beira do Rio, O - Vol. II
Autor(s)
George Eliot
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Editora:
Publicações Europa-América
Ano:
1978
Nº Páginas:
308
Peso:
0.210 Kg
Dimensões:
180x115x15 mm
ISBN:
5601072406841
Categoria(s)
Autores Estrangeiros
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Disponibilidade:
Em Stock