Sidónio Pais. Nenhum político português do século XX foi tão odiado e tão aclamado. Muito se escreveu sobre a figura. Elogiando-o ou denegrindo-o.
Durante um ano habitou o Palácio de Belém. Governou e viveu perigosamente. Morreu assassinado na Estação do Rossio.
Havia nele uma distinção que os outros não tiveram; não sei o quê, que atraía os homens e principalmente as mulheres - desprendimento de si próprio, arrojo, amor dos humildes, refere Raul Brandão traçando o seu perfil.
José Freire Antunes ilumina este período conturbado com rigor histórico. Um descarnado, seco, quase cinematográfico, torna a sua leitura empolgante. É uma nova forma de contar história.
Mas para além da vontade do autor, um problema actual ressalta, porque afinal é essa a própria essência da História, pois do passado emergem as linhas do futuro. E esse problema pode resumir-se nas próprias palavras de Sidónio Pais, em 17 de Fevereiro de 1918: ...é necessário que o País se pronuncie sobre a forma de regime que deve optar-se: se parlamentar, se presidencialista. O primeiro faliu; o segundo é a Ideia Nova.
Cadeira de Sidónio ou a Memória do Presidencialismo, A
Autor(s)
José Freire Antunes
16.90€ 15.21€ -10%
Editora:
Publicações Europa-América
Ano:
Nº Páginas:
192
Peso:
0.220 Kg
Dimensões:
210x140x10 mm
ISBN:
5601072041769
Categoria(s)
História
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Disponibilidade:
Em Stock