Tomás de Aquino (1225-1274) passou a santo 50 anos depois da sua morte, por obra do Papa João XXII. Em vida, foi simultaneamente teólogo e filósofo, num tempo em que tais actividades não só não eram compatíveis como se confundiam.
Oriundo de uma família bem posicionada, deixou-se seduzir pelo exemplo de S. Francisco e tudo quis abandonar para se dedicar ao serviço de Deus. Menos radical que o santo de Assis, porém, aderiu à ordem dominicana. A mãe ainda o aprisionou no castelo da família para o impedir de se transviar, mas acabou por fugir e veio a tornar-se no maior intelecto da filosofia medieval, a par de S. Agostinho.
Grande admirador de Aristóteles, a ele se deve ter finalmente conseguido conciliar a metafísica do filósofo grego com a revelação cristã, uma síntese secularmente procurada sem êxito.
A sua teologia definia-se assim como uma ciência da razão baseada em princípios religiosos revelados. Especialista em argumentos em favor de Deus, tornou-se num dos mais pretendidos académicos, dividindo-se entre as universidades de Paris e de Nápoles e tornando-se conselheiro de sucessivos papas.
Uma experiência mística no final da sua vida levou-o a considerar toda a sua obra racional como "meras palhas ao vento" e morreu a caminho de um derradeiro concílio eclesiástico.
São Tomás de Aquino em 90 Minutos
Autor(s)
Paul Strathern
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Editora:
Inquérito
Ano:
1998
Nº Páginas:
80
Peso:
0.090 Kg
Dimensões:
200x120x5 mm
ISBN:
5603121280129
Categoria(s)
Filosofia
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