Bom Corpo, O

Autor(s) Eve Ensler

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Editora: Publicações Europa-América
Ano: 2006
Nº Páginas: 112
Peso: 0.190 Kg
Dimensões: 230x155x8 mm
ISBN: 5601072035294
Categoria(s) Poesia & Teatro
Disponibilidade: Em Stock
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Botox, Bulimia, Implantes Mamários: Eve Ensler, autora da famosa peça Os Monólogos da Vagina, está de volta, desta vez para perguntar a nossa opinião sobre o que significa ter um «bom corpo». «Nos anos 50»,escreve Eve, «as raparigas eram bonitas, desenvoltas. Faziam permanentes louras Clairol. Usavam cintas, cintos apertados...Em anos recentes, raparigas bem comportadas alistam-se no Exército. Sobem a lugares de topo nas empresas. Frequentam ginásios...Calçam sapatos pontiagudos que lhes fazem doer os pés...Não comem muito. Não comem absolutamente nada. Mantêm-se perfeitas. Mantêm-se magras. Eu nunca poderia ser bem comportada.» O Bom Corpo começa com a relação atormentada de Eve com o seu estômago de mulher de mais de 40 anos e com os seus recontros com tudo, desde Ab Rollers a dietas e instrutores fascistas, numa tentativa de fazer desaparecer a «malvadez flácida». Enquanto ela tenta ansiosamente aceitar-se a si própria, juntam-se a Eve as vozes de outras mulheres, de Los Angeles a Cabul, cujas obsessões são também postas a nu! Uma jovem latina fala das suas humilhantes «banhas», uma persistente camada de gordura a que chama «um segundo par de coxas». A mulher de um cirurgião plástico relata que é sistematicamente reconstruída - centímetro a centímetro - pelo seu marido «perfeccionista». A idosa directora de uma revista, atormentada ainda pelas críticas da sua mãe, descreve a desesperada busca da juventude enquanto faz abdominais. Ao longo do livro, Eve apresenta-nos também mulheres que conseguiram fazer as pazes com os seus corpos: uma mãe africana que celebra cada corpo individual com um sinal da diversidade da natureza, e uma mulher indiana que ultrapassa a «obsessão da passadeira» e se deleita com as suas bochechas gordas e as suas curvas opulentas. Há ainda a mulher afegã coberta pelo véu que está disposta a arriscar-se a ser presa por comer gelados. Estas são apenas algumas das histórias inspiradoras tecidas ao longo da viagem global de Eve, da obsessão ao esclarecimento. Em última análise, estes monólogos tornam-se um alerta pessoal de Eve para que amemos o «bom corpo» que habitamos.