Método VI., O - Ética, A

Autor(s) Edgar Morin

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Editora: Publicações Europa-América
Ano: 2005
Nº Páginas: 224
Peso: 0.350 Kg
Dimensões: 230x155x13 mm
ISBN: 5601072060883
Categoria(s) Filosofia , Sociologia
Disponibilidade: Em Stock
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Este sexto e último volume de O Método constitui o ponto de chegada da grande obra de Edgar Morin, traduzida e estudada em numerosos países. Esta obra fez da complexidade um problema fundamental a elucidar e a tratar; seguidamente, fez escola e suscitou um movimento para «a reforma do pensamento». Neste sexto tomo, o mais concreto e, talvez, o mais acessível, o autor parte da nossa crise contemporânea, sobretudo no Ocidente, da ética, aonde regressa no final, após uma análise simultaneamente antropológica, histórica e filosófica. Se o dever não pode deduzir-se de um saber, o dever precisa de um saber. A consciência moral não pode deduzir-se da consciência intelectual, mas necessita da consciência intelectual, ou seja, do pensamento e da reflexão. Com efeito, a boa intenção corre o risco de determinar más acções e a vontade moral de ter consequências imorais. Donde a pertinência do preceito moral de Pascal: «trabalhar para bem pensar». Cumprir com os nossos deveres nem sempre é assim tão simples, nem tão evidente, mas incerto e aleatório: daí a complexidade da ética. Para além do moralismo, como para além do niilismo, o autor, mais do que ceder à pretensão clássica de fundamentar a moral, procura encontrar e regenerar as suas fontes na vida, na sociedade, no indivíduo, uma vez que o ser humano é ao mesmo tempo indivíduo/sociedade/espécie. Aborda os problemas permanentes e sempre agravados da relação entre ética e política, ciência e ética,Director de investigação emérito no CNRS, Edgar Morin é doutor honoris causa de várias universidades por todo o mundo. O seu trabalho exerce profunda influência sobre a reflexão contemporânea, particularmente no mundo mediterrânico e na América latina, até à China, Coreia, Japão. O Método (num total de seis volumes) constitui a sua obra principal, a obra em que enfrenta a dificuldade de reflectir a complexidade do real.